É sempre complicado a gente decidir o futuro. Eu mesma já mudei de opinião tantas vezes que perdi a conta. Como escolher as opções que vão moldar a nossa vida? A resposta a essa pergunta é um fardo muito pesado e que a gente carrega o tempo todo. Pra piorar um pouco a situação, além da nossa expectativa sobre nós mesmos ainda sofremos influência da expectativa alheia. E é nessa segunda que mora o perigo.
Ás vezes passamos a nos cobrar demais pra atender as necessidades dos outros, realizar os sonhos dos outros e acabamos esquecendo do que é realmente importante pra nós. Já é difícil demais escolher os rumos da própria vida baseando-se nos próprios desejos, então, não deixe que os desejos de outros sobressaiam aos seus. Claro que é muito importante a opinião de quem a gente gosta, mas a nossa é que deve ser definitiva.
As decepções vão acontecer e talvez aquilo que você achava que queria não é o que você quer de verdade, mas isso faz parte do processo. Ai bate o desespero, mas depois de um certo tempo a gente começa a perceber que as experiências ensinam e são necessárias ao crescimento e que nós somos eternas perguntas.
Então: "tente amar as próprias perguntas como se fossem salas fechadas ou livros escritos numa língua muito diferente das que conhecemos. Não procure agora respostas que não lhes podem ser dadas porque ainda não as pode viver" (Rainer Maria Rilke )
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